quinta-feira, janeiro 13, 2005

Direitos do Consumidor

Estrada fora, a ouvir a minha música, isto é, a música que eu escolhi, sem me sujeitar às encomendas das editoras, que continuam a matraquear os portugueses com a mais descarada música pimba anglosaxónica e, de repente - porque eu autorizei - entra-me uma estação de rádio no sistema audio do automóvel, para me dar informações de trânsito.

Tudo certo.

Apenas um senão: quando accionei o mecanismo do meu auto-rádio que me permite saber como vai o trânsito, não autorizei mais nada. Não quero saber quem patrocina a informação, que porcarias está a oferecer em troca de não seio o quê; e também não quero saber o que é que a emissora vai trasnmitir a seguir.

A todas as horas os meus direitos estão a ser agredidos, a minha privacidade, violada. E o que fazem as organizações que se dizem defensoras dos consumidores? Publicam revistas, onde é possível vislumbrar informação não completamente isenta, projectam a imagem dos seus líderes, instalam-se como verdadeiras instituições de exploração da credibilidade dos otários que somos todos nós- os consumidores.
Não quero ouvir publicidade no meu auto-rádio. Já desliguei. Ponto final

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