Chove que Deus dá! Papagaio. Já não se aguenta. Tento sair, que o pobre cão já não aguenta. Os pés cheios de lama. Inquieto-me. Acho que devo telefonar ao ministro novo, por causa do velho que se esqueceu de meter os papeis para o subsídio da seca. É urgente avisar o novo, dos efeitos avassaladores do mau tempo. É preciso começar a meter os papeis em Bruxelas. Precisamos de ajudas comunitárias urgentes. As colheitas do que não teve tempo de secar estão em perigo de se afogar. Vamos todos padecer à míngua. Força, minha gente, toca a mexer. Que não se guarde para o amanhã o subsídio que se deve pedir hoje, já. Avisem, se faz favor, os senhores ministros da chuva e dos malefícios de ser indolente. O dever primeiro das maiorias é saber o como, o a quem e o quando exigir o que nos é moralmente devido.
Deve igualmente exigir-se do executivo medidas urgentes para aproveitamento das infraestruturas da Bombardier, enquanto houver por lá umas maquinetas, para produzir chapéus de chuva impenetráveis e com aquecimento central e galochas antiderrapantes. E luvas, claro, assépticas, com as quais se possa coçar seja quem for. Urge evidenciar a nossa capacidade
de enfrentar as piores tormentas, com subsídios a preço da uva mijona, apesar do risco a que a dita está sujeita.
Deve igualmente aproveitar-se a invernia para melhorar a programação televisiva de forma a minorar os efeitos nocivos no mercado de trabalho. Se os desocupados não têm que fazer, que possam, ao menos, ter que ver, sem se aborrecer de morte.
Enquanto isto, as previsões metereológicas revelam-se assustadores. As rajadas de sudoeste estão a ser influenciadas por um anticiclone qualquer e podem diminuir e se parar a chuva, lá virá, outra vez a porcaria da seca. Com chuva ou sem chuva querem apostar em como o Portugal-Canadá vai ser uma seca!...
Deve igualmente exigir-se do executivo medidas urgentes para aproveitamento das infraestruturas da Bombardier, enquanto houver por lá umas maquinetas, para produzir chapéus de chuva impenetráveis e com aquecimento central e galochas antiderrapantes. E luvas, claro, assépticas, com as quais se possa coçar seja quem for. Urge evidenciar a nossa capacidade
de enfrentar as piores tormentas, com subsídios a preço da uva mijona, apesar do risco a que a dita está sujeita.
Deve igualmente aproveitar-se a invernia para melhorar a programação televisiva de forma a minorar os efeitos nocivos no mercado de trabalho. Se os desocupados não têm que fazer, que possam, ao menos, ter que ver, sem se aborrecer de morte.
Enquanto isto, as previsões metereológicas revelam-se assustadores. As rajadas de sudoeste estão a ser influenciadas por um anticiclone qualquer e podem diminuir e se parar a chuva, lá virá, outra vez a porcaria da seca. Com chuva ou sem chuva querem apostar em como o Portugal-Canadá vai ser uma seca!...
1 comentário:
Para o trio da "A Toupeira", os meus votos de boa Páscoa e de que as amêndoas não vos adocem os protestos. Portanto, sede frugais ;)
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