Conheceram-se os resultados das eleições entre os nossos compatriotas residentes e recensados no estrangeiro. Com uma divisão mais ou menos imcompreesnsível, entre Europa e fora da Europa, esses portugueses elegem quatro deputados, dois para cada um dos lados.
Resultado: três para o PSD, um para o PS.
Já estava tudo decidido, pelo que estes quatro deputados contam pouco para o final destas eleições.
Todavia, há que pensar neste processo e concluir alguma coisa de útil: em primeiro lugar, não faz sentido que a contagem destes votos se faça tanto tempo depois. O problema pode resolver-se alargando os prazos para trás, isto é, determinando que a votação por Correio se faça muito antes da eleição presencial.
Nos Estados Unidos, as urnas para a eleição presidencial abriram com a campanha ainda em marcha.
Em segundo lugar há que meditar na disparidade dos resultados quando confrontados com os obtidos no território nacional.
Os nossos compatriotas não são verdadeiramente esclarecidos dos problemas do país e é entre eles onde o voto clubista é mais acentuado.
Esta conclusão leva-nos a considerar a qualidade da informação que se passa nos órgãos de comunicação social do Estado e que têm a obrigação de esclarecer esses portugueses .
Refiro, explicitamente, a Lusa, a RDP e a RTP, que não conseguem - porque não querem - transmitir o retrato o mais fiel possível da realidade política e social do país, usando os respectivos tempos de antena a divulgar desgraças e "fait-divers"
Esperemos que haja alguém com capacidade e discernimento para perceber a importância da aproximação das várias comunidades que a Nação contém.
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