É um bom dia para voltar à "antena", depois de algum tempo afastado - o que já me valeu uma reprimenda aqui do meu colega de carteira do lado.
Enfim, Rafael, há que saber escolher os dias em que vale a pena exercitar esta difícil tarefa de viver. E o dia da Mulher é óptimo.
Tanto mais que me fartei de ouvir gente a falar das percentagens de mulheres aqui e ali, sobretudo no exercício de cargos políticos - o "máximo" para os nossos analistas e também para os democratas da multimédia.
O que interessa às mulheres estar no Governo ou no Parlamento, se o poder concreto, o das empresas continua com os homens, com homens cada vez menos homens e cada vez mais marionettes e palhaços?
Se as mulheres me permitem, neste dia internacional delas, deixou aqui um conselho (dos tais que servem para pouco, porque se prestassem sempre se vendiam) : mandem os homens para o Governo e para o Parlamento e governem as empresas, os Hospitais, as Universidades, os Jornais, as Rádios, as Televisões, Laboratórios... estamos todos a precisar de algum bom senso feminino.
Para além de que é preciso desconfiar deste movimento de contestação tão oficiosa. Será para entreter as mulheres numa manobra de diversão que as leve a esquecer as propostas de criação de quotas nas faculdades de medicina - um começo para outras ?
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