Há muito tempo que trago na cabeça a ideia de escrever sobre o Hóquei em Patins, uma modalidade desportiva em que Portugal é, normalmente campeão, embora, ultimamente o seja com muito mais dificuldades. Aproveito a oportunidade da realização do Torneio de Montreux.
É sobre as cada vez maiores dificuldades do Hóquei português que me ocorre discorrer: fomos enganados há já muitos anos - não sei quantos - quando consentimos na alteração de leis fundamentais da tal modalidade em que eramos quase imbatíveis.
Na verdade, os hoquistas portugueses tinham ( e têm) sobre todos os seus adversários uma habilidade inata do controlo da bola e dos patins.
Estas duas habilidades permitem-lhes jogar a grande velocidade, desde que usem todo o campo.
Ora, foi aqui que os dirigentes do Hóquei nacional foram enganados, ao permitirem a criação de uma linha de anti-jogo, que reduz o campo de jogo a metade. De facto, o hóquei em patins, que era uma modalidade espectacular passou a ser uma espécie de andebol sobre rodas com um pau na mão, sem velocidade, sem imaginação e sem graça.
Os adversários de Portugal eram e ainda são, sobretudo a Espanha e a Itália e foram eles que lutaram pela tal linha de anti-jogo - um verdadeira aberração. Para que são as rodas se não para dar velocidade ao jogo?
Não há maneira de voltar a libertar o espaço e, desse modo, permitir aos jogadores que usem todo o campo para praticarem um hóquei veloz, tal como o fizeram Jesus Correia, Correia dos Santos, Cruzeiro, Lisboa, Adrião e tantos outros?
De resto, há outras leis introduzidas no jogo que prejudicam a sua espectacularidade. Refiro-me às que regulam a capacidade de intervenção do guarda-redes - que se pode deitar na baliza e defender sem que isso acarrete qualquer penalidade e o próprio tamanho das balizas...
Enfim... aí fica o desabafo de um amante desiludido. Hoje, o hóquei em patins já não é o que foi e, por isso, nem sequer ganha nada com as transmissões televisivas, ao contrário de outros tempos em que bastava um relato radiofónico para mobilizar o país.
É sobre as cada vez maiores dificuldades do Hóquei português que me ocorre discorrer: fomos enganados há já muitos anos - não sei quantos - quando consentimos na alteração de leis fundamentais da tal modalidade em que eramos quase imbatíveis.
Na verdade, os hoquistas portugueses tinham ( e têm) sobre todos os seus adversários uma habilidade inata do controlo da bola e dos patins.
Estas duas habilidades permitem-lhes jogar a grande velocidade, desde que usem todo o campo.
Ora, foi aqui que os dirigentes do Hóquei nacional foram enganados, ao permitirem a criação de uma linha de anti-jogo, que reduz o campo de jogo a metade. De facto, o hóquei em patins, que era uma modalidade espectacular passou a ser uma espécie de andebol sobre rodas com um pau na mão, sem velocidade, sem imaginação e sem graça.
Os adversários de Portugal eram e ainda são, sobretudo a Espanha e a Itália e foram eles que lutaram pela tal linha de anti-jogo - um verdadeira aberração. Para que são as rodas se não para dar velocidade ao jogo?
Não há maneira de voltar a libertar o espaço e, desse modo, permitir aos jogadores que usem todo o campo para praticarem um hóquei veloz, tal como o fizeram Jesus Correia, Correia dos Santos, Cruzeiro, Lisboa, Adrião e tantos outros?
De resto, há outras leis introduzidas no jogo que prejudicam a sua espectacularidade. Refiro-me às que regulam a capacidade de intervenção do guarda-redes - que se pode deitar na baliza e defender sem que isso acarrete qualquer penalidade e o próprio tamanho das balizas...
Enfim... aí fica o desabafo de um amante desiludido. Hoje, o hóquei em patins já não é o que foi e, por isso, nem sequer ganha nada com as transmissões televisivas, ao contrário de outros tempos em que bastava um relato radiofónico para mobilizar o país.
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