segunda-feira, março 21, 2005

Faço-me Entender?

A SIC-Notícias, um fenómeno, se considerado sob vários pontos de observação, mantém um programa, que é um remake de uma edição radiofónica da TSF - nos tempos em que esta foi inovadora . Manteve ao longo dos anos os mesmos intervenientes, com ligeiras alterações, à direita.
Havia, até à última semana três totalistas: Pacheco Pereira, José Magalhães e Carlos Andrade.
A "Quadratura do Círculo" é uma aberração. Desde logo porque dá voz a Pacheco Pereira, que nos entusiasma quando parece ter-se libertado da política partidária, mas que fica corno, a sério, quando perde. Depois porque reduz o Carlos Andrade a uma espécie de imitador do Pacheco Pereira, sem coragem para defender as suas próprias ideias, a fazer o papel idiota do jornalista isento, que já não existe, e não foi imaginado para o original daquele programa.
José Magalhães, agora secretário (ou sub) de uma coisa qualquer, foi sempre, naquele programa, ora o cepo das marradas do corno, ora o palhaço que divertia os representantes da outra direita - sem complexos de alguma vez terem pertencido a correntes de pensamento preocupadas com as pessoas.
Eis que José Magalhães cumpre o destino e é substituído por Jorge Coelho.
Porquê Jorge Coelho?- perguntam-se as pessoas que ali o veêm.
Eu cá também não sei.
Cap.II
O Contra-informação, outro programa de televisão ( no canal público), talvez com outra lógica, parece vender bonecos (agora o Expresso anunciou que o "barão" Miguel vai aparecer e há já gente a perguntar quanto é que o barão - PT - pagou pelo cast) mantém Jorge Coelho como figura de primerio plano no elenco. A que propósito?
Oh! Mafalda! o Jorginho foi varrido. Não tem papel.
O que significa tudo isto?
Que o Jorge Coelho transferiu do governo de Guterres a força necessária para manter as dúvidas quanto à sua capacidade de influenciar o que quer que seja?
Eu não gostaria de responder - doutro modo teria que explicar os "boatos" que dão como certo o Murteira Nabo na presidência da GALP.
Faço-me entender?
Por que razão estes negócios e estas razões são, em Portugal, tão claros?

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