Hoje, dois dos chamados "monstros" da política portuguesa juntaram-se para defender, cada um a seu modo e pelas suas razões um projecto que a muitos poderá parecer louco: a adesão de Cabo Verde à União Europeia:
(ora, aqui está um tema que a Comunicação Social portuguesa bem poderia ter destacado nos seus noticiários - e até não custaria muito dinheiro; é apenas uma questão de atenção, cultura, informação...e pouco mais)
Mário Soares e Adriano Moreira (ou ao contrário, a ordem dos factores é arbitrária) lançaram na Sociedade de Geografia de Lisboa a ideia: Cabo Verde é um país independente, regido por um sistema político democrático, governado por um Estado que pode considerar-se uma pessoa de bem, onde são respeitados os valores fundamentais das liberdades política, religiosa, de oportunidade e todas as outras e, além disso, depositário dos valores mais importantes da civilização europeia.
Cabo Verde - acrescentaram os defensores do projecto - representa a extensão da Europa no Atlântico Sul, onde a sua posição estratégica é fundamental para a Europa no seu todo ( se não disseram isto foi porque se esqueceram) - logo, a Europa e os próprios cabo-verdianos devem preparar-se para este casamento em que toda a gente ganha.
Só me resta uma curiosidade: por que espera o Governo de Cabo Verde, chefiado por um homem, em tempos classificado como "o futuro de CaboVerde", para lançar uma verdadeira campanha de mobilização do país para atingir este objectivo proposto por dois verdadeiros senadores europeus?
Proponho um slogan: "Por Amor à Nossa Gente, Queremos A Europa Connosco".
Então, Zé Maria, esperamos, ou arrancamos? Olha o Renato gingando, enquanto fala: "nós também somos europeus..."
(ora, aqui está um tema que a Comunicação Social portuguesa bem poderia ter destacado nos seus noticiários - e até não custaria muito dinheiro; é apenas uma questão de atenção, cultura, informação...e pouco mais)
Mário Soares e Adriano Moreira (ou ao contrário, a ordem dos factores é arbitrária) lançaram na Sociedade de Geografia de Lisboa a ideia: Cabo Verde é um país independente, regido por um sistema político democrático, governado por um Estado que pode considerar-se uma pessoa de bem, onde são respeitados os valores fundamentais das liberdades política, religiosa, de oportunidade e todas as outras e, além disso, depositário dos valores mais importantes da civilização europeia.
Cabo Verde - acrescentaram os defensores do projecto - representa a extensão da Europa no Atlântico Sul, onde a sua posição estratégica é fundamental para a Europa no seu todo ( se não disseram isto foi porque se esqueceram) - logo, a Europa e os próprios cabo-verdianos devem preparar-se para este casamento em que toda a gente ganha.
Só me resta uma curiosidade: por que espera o Governo de Cabo Verde, chefiado por um homem, em tempos classificado como "o futuro de CaboVerde", para lançar uma verdadeira campanha de mobilização do país para atingir este objectivo proposto por dois verdadeiros senadores europeus?
Proponho um slogan: "Por Amor à Nossa Gente, Queremos A Europa Connosco".
Então, Zé Maria, esperamos, ou arrancamos? Olha o Renato gingando, enquanto fala: "nós também somos europeus..."
Ficar amarrado a atavismos em nome de pruridos ideológicos ou a medos de solidariedades impossíveis não resolve problemas.
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