A pressão sobre o eventual negócio da Lusomundo pode ser uma das explicações. Mas, mesmo assim, as crónicas do ex-jornalista e actual vice-presidente da Lusomundo, Mário Bettencourt Rezendes, - publicadas no DN, de que foi director - são um rosário de perplexidades.
A última, em vésperas de eleições, é espantosa, já que, perante a chuva de sondagens a dar a maioria absoluta ao PS, ele segue o raciocínio desesperado da direita dos interesses - não a direita ideológica- "já que não os podemos bater, pedimos à esquerda, mais à esquerda, que dê uma ajuda".
Neste cronista o pedido de ajuda entende-se por uma defesa dos seus próprios intereesses, já que, nunca tendo feito nenhum esforço para se demarcar da estratégia João Líbano Monteiro/Luís Delgado, está ligado a ela, para o bem e para o mal.
Isto, a despeito de algumas linhas abertas para o Largo do Rato e utilizadas, nos últimos dias, para explicar "as circunstâncias".
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