O Pedro não faz campanha na rua, não gosta de andar a apertar as mãos às pessoas...o Pedro não fez campanha na terça-feira de Carnaval e chamou os jornalistas a S. Bento, para lhes mostrar os jardins, os filhos a passear de ar compostinho e criticar José Sócrates.
Oh! Pedro, tudo isso até capaz de resultar no Brasil, onde dois terços da população pertence ao quarto Mundo. Lembro-lhe, todavia, um facto brasileiro: o Ciro Gomes, candidato à Presidência do Brasil, com Lula da Silva, liderava as sondagens quando um jornalista lhe perguntou se o papel de Patrícia Pilar, sua mulher, era importante na campanha.
Ele respondeu à cafageste: "é importante, dorme comigo". Desde esse dia as sondagens não pararam de descer. Ciro Gomes, é, hoje, um cadáver político bem enterrado.
Que dizer de si, que só lhe falta estar enterrado e só faz e diz estes disparates ? Dizem que a conselho do mesmo brasileiro que levou Ciro Gomes ao topo das sondagens e não o impediu de se esborondar nos gráficos das agências.
Quando os filhos deste Pedro tiverem a sua própria vida e as suas próprias responsabilidades vão dizer o quê deste pai, ao verem as imagens de arquivo das televisões de então. Televisões que terão, seguramente, outros patrões e não o dr. Pinto Balsemão que manda transmitir comícios inteiros em directo, numa tentativa desesperada de salvar alguma coisa.
Salvar o quê? Perguntarão então os filhos do Pedro. "Os seus próprios interesses, prometidos pelo Morais Sarmento e confirmados pelo vosso pai" - responderão os interrogados.
Só estórias tristes de um futuro defunto.
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