Já ontem salientei o atrevimento de Rocha de Matos, que, no próprio dia das eleições apareceu citado num jornal a recomendar não sei quantas medidas ao novo governo socialista.
Hoje, a CIP - A Confederação da Indústria Portuguesa -, em nota distribuida pela Agência Lusa e depois explicada, bem explicadinha, nas televisões, recomendou (ou exigiu?) ao novo governo que não mexa na legislação laboral.
Lá mais para a noite, na SIC Notícias, no jornal apresentado pelo Mário Crespo, cujos editoriais do jornal " A Capital" de há uns anos eram o "Ridiculus" de então, lá estava Horácio Roque, um banqueiro, a fazer novas recomendações, com ar grave, diria mesmo ameaçador. Que isto e mais aquilo, confiança e não sei que mais. E o Mário, todo atento e venerando, sem interromper, como costuma fazer a quem diz coisas com que ele não concorda.
Mas, afinal, o que é que isto quer dizer?
Por não ter visto o Luís Delgado julguei que as coisas iam ficar normais, com gente normal, e assim, gente com bom senso, que consiga perceber os resultados das eleições de ontem.
Não senhor, as televisões e os jornais entraram em delírio.
O sr. Rocha de Matos - que hoje também apareceu numa das televisões - foi a votos? e o sr Horácio Roque terá sido sufragado onde? Entre os comendadores?
E a CIP, deixou de ser confederação e assumiu-se definitavemente como corporação e ganhou alguma eleição entre os grémios?
Já não bastava o António Barreto, com toda a sua má fé, a dizer que José Sócrates fez um discurso de vitória só para socialistas...
Apetece-me citar ma amiga: "estes gajos estão mal habituados".
2 comentários:
Puta que o pariu
De facto, pensando bem, Puta que o pariu.
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