Hoje é dia de esperança. Para mim e para muitos milhares de portugueses. Esperança numa mudança significativa da vida colectiva da nossa Terra.
Talvez por isso me apeteça, hoje precisamente, falar de uma outra esperança - a de que em Coimbra surja alguém que joque longe o ar cinzentão dos prof(s). dr(s). que todos os coimbrões têm e se ponha a pensar.
A pensar em quê? Muito simplesmente em futebol e na Associação Académica de Coimbra. Alguém capaz de descobrir que aquelas camisolas negras podem motivar a existência do maior clube português e , em consequência, deixar de significar angústia, domingo a domingo, todos os anos.
Houve, para mim, alguma esperança nas últimas eleições, mas, rapidamente percebi que o cinzento continu a imperar na direcção da Académica, o meu clube de sempre.
Senhores, basta que se lembrem de que há dezenas de milhares ( só?) de pessoas que passaram pela Universidade de Coimbra e que não se importarão - seguramente - de comparticipar com uma cota mensal para as despesas de um clube que recupere a tradição de fazer do futebol um meio e não um fim.
Vamos a isso? É só fazer uma base de dados, devidamente protegida e autorizada pela Comissão de Protecção de Dados Informáticos. Claro que é preciso investir, mas trata-se de um investimento estruturante, de futuro.
Que diabo! Vivemos a era da globalização. Pode haver um sócio da Académica no Japão a pagar, todos os meses, a sua contribuição. Deixem o cinzentismo, assumam o preto como a cor da certeza.
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