terça-feira, maio 03, 2005

DOS FRACOS NÃO...

O homem disse que não. Ele que podia dizer sim, se quisesse. Que podia.
Que importa? Não quis. E como não quis, não há: referendo. Que se lixe! Estou um bocado farto daquela gente, que parecem tão diferentes e acabam por ser iguais: uns safardanas. Como estou a usar o plural, devo clarificar os geminados anti-aborto: o sr. Presidente da R. e o sr. ex-Presi-
dente do C.
Um foi sempre solteiro; o outro bi-casado. Percebo melhor um, do que entendo o outro, mas não desculpo, nem um nem o outro. Mas, se um deles, era assumidamente católico praticante, o outro aparentemente nem isso, mesmo se se sujeitou a mendigar uma recepção.
Qualquer deles prezou em mostrar-se a pairar por cima: eles por cima e nós, por baixo. Eles foram e são o que são; nós pagamos, e alguns de nós sofrem. Faltou-me dizer que um era facho. o outro não como definir, com receio de ofender todos quantos são politicamente o que ele diz que é, mas que, por actos e decisões, não parece.
E, no entanto, ele não hesitou fazer abortar o governo do ex-lagarto em plena gestação...
Mas, em boa verdade, não se lhe conhecia (ao governo) mãe e o pai tinha-se ausentado, o que deixava, de facto, presumir um executivo sem pés ou cabeça...
Do ponto de vista meramente democrático o dono da loja permitiu-se fazer o que não permite às demais criaturas, com bem mais direito a ter voto na matéria...
O que vale é que o tempo dele está a acabar. Será mais um a ir sem deixar saudades...

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