segunda-feira, maio 23, 2005

ADIVINHA QUEM;POIS (2)

A história do aeroporto para Lisboa só é parecida na forma: faz-se um novo, todo aperaltado e dá-se o velho para a construção civil e a diferença aparece em forma de fundo comunitário, a par disso e sem que se percebesse um partido haveria de ver as contas todas arrumadinhas. A vida está cara e só uma auto-estradazita não chega para tudo. Foi chão que deu uvas, os défices não são só para quem os merece. Mas, em si, a ideia de um segundo aeroporto para Lisboa não é errada. Mas um segundo, não só segundo no nome, no volume e na importância, embora se possa projectar numa perspectiva de poder alargar-se, no caso de.
A Portela oferece vantagens que não são de esbanjar. E tem alguns delicados inconvenientes, lá isso tem. Estes podiam ser atenuados se o aeroporto adormecesse ás nove da noite.O «segundo», na OTA, ficaria com o serviço nocturno.Nem será preciso o TGV do senhor Coelho. Qualquer trem de meia tijela fará o percurso em 15 minutos.
Quando começou a alastrar a confusão sobre a terceira ponte não direi no Tejo, mas sobre ele, na Grande Lisboa, o ministro da tutela desmentiu a construção de uma: a que ainda nem sequer tinha projecto, nem traçado, de Algés à Trafaria e que tanto poderia ser ponte como túnel, e provinha do ministro do anterior governo. As deste são mais viradas para o comboio chegar à capital do lado de lá do rio. Já existe, de resto, uma ponte ferroviária,não muito afastada da zona, creio que desactivada há muito. Mas está lá, existe. Poderia igualmente servir o plano, se o plano não for só para obras públicas reprodutivas.
Mas da maneira como as coisa evoluem, estou em crer que seja o quer for vai ser lá mais para diante, quando houver legislativas no horizonte.Permito-me sugerir um projecto menos ambicioso para o entretanto: um percurso pedonal até onde for possível...

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