Acabo de ver na RTP2 um programa de uma produtora acerca da História Ibérica, amplamente documentada sobre a História de Portugal. Imagens cedidas, obviamente, pelo chamado arquivo da Televisão Portuguesa.
A RTP2, ou qualquer outra coisa que hoje se lhe chame, pagou um preço justo, devido, por tal produção, que vem sendo exibida desde há alguns dias, falada em castelhano, o que obriga a legendas (por enquanto) em português.
Pergunta-se: mas não há gente em Portugal para - utilizando os mesmos recursos - fazer uma série televisiva com outra perspectiva (mais portuguesa), outro ritmo, evidenciando mais capacidade técnica e mais sensibilidade aos temas abordados? Será que das inúmeras produtoras independentes de Televisão em Portugal não surgiu uma proposta para um programa deste género? A própria televisão perdeu capacidade para produzir?
A Administração da RTP, ou lá como se chama, diz: não! Porque, em Portugal é fácil fazer compras como se fosse à loja dos trezentos , já que a indústria do audiovisual está completamente destruída e, para tentar sobreviver, já rasteja. Mas ainda não barafrusta! - não responde e não provoca . Não tem capacidade para responder ao poder. Muito gostaria eu de ainda poder presenciar um protesto a sério dos resquícios da indústria do audio-visual, deixados pelo ex - (felizmente) ministro Morais Sarmento e do seu CA da RTP, cujos negócios, obviamente, vão ter que se transferir para Madrid. Os portugueses vão ter que se contentar com a figura da sua muito celebrada correspondente, Rosa Veloso, cuja carreira jornalísitca sofreu um importante impulso com uma reportagem sobre os rótulos de um queijo da Serra da Estrela,
A RTP2, ou qualquer outra coisa que hoje se lhe chame, pagou um preço justo, devido, por tal produção, que vem sendo exibida desde há alguns dias, falada em castelhano, o que obriga a legendas (por enquanto) em português.
Pergunta-se: mas não há gente em Portugal para - utilizando os mesmos recursos - fazer uma série televisiva com outra perspectiva (mais portuguesa), outro ritmo, evidenciando mais capacidade técnica e mais sensibilidade aos temas abordados? Será que das inúmeras produtoras independentes de Televisão em Portugal não surgiu uma proposta para um programa deste género? A própria televisão perdeu capacidade para produzir?
A Administração da RTP, ou lá como se chama, diz: não! Porque, em Portugal é fácil fazer compras como se fosse à loja dos trezentos , já que a indústria do audiovisual está completamente destruída e, para tentar sobreviver, já rasteja. Mas ainda não barafrusta! - não responde e não provoca . Não tem capacidade para responder ao poder. Muito gostaria eu de ainda poder presenciar um protesto a sério dos resquícios da indústria do audio-visual, deixados pelo ex - (felizmente) ministro Morais Sarmento e do seu CA da RTP, cujos negócios, obviamente, vão ter que se transferir para Madrid. Os portugueses vão ter que se contentar com a figura da sua muito celebrada correspondente, Rosa Veloso, cuja carreira jornalísitca sofreu um importante impulso com uma reportagem sobre os rótulos de um queijo da Serra da Estrela,
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