sexta-feira, maio 13, 2005

A OESTE ALGO DE NOVO

...E, de súbito, pessoas inesperadas começaram a ser inesperadamente detidas para averiguações e indiciadas e incomodadas. Dei por mim a ler uma qualquer insinuação sobre um avião depositado num banco estrangeiro, perdão, num aeroporto fora de portas, por razões mais estratégicas que económicas. Eu póprio dou por mim a fazer contas. Li algures, e acho que também ouvi, sobre a nova ponte sobre o Tejo, como assunto arrumado: do Carregado para Benavente. Com direito a comboio próximo futuro, que auto-estrada já lá chega. Parecia uma boa notícia, parecia, sim senhor...
Depois é isto, a maldição: não há paz entre as oliveiras ou sobreiros ou lá o que é. Estava em crer que desportivamente Benavente carecia de um jogo de matraquilhos. Mas novo, claro. Pode ser que um campo de golfe também sirva, mas numa coisa daquelas onde é que se mete a moeda?
Além disso ocupa um data de espaço, espaço que chegava de sobra para fazer mais dois ou três estádios de futebol novinhos em folha. E sempre se evitava ter o Benfica de ir jogar a Faro sempre que houvesse corrente de ar no Estoril.
E como a diplomacia do burgo estabeleceu tão cordiais relações com os E.A.U. porque não santificar o espírito da cordialidade, abrindo novas dependências da banca divina, no Dubai, purificados que estão os emirados?...
Seja como for, é necessário ponderar. Se as instâncias judiciais desatam a prender gente inesperada pode criar um problema delicado no largo do Caldas: o partido das imediações ficar sem fotografias para pôr nas paredes...
Mas solução economicamente viável podia encontrar-se por perto, ainda do lado de cá do rio, na linha de caminho de ferro do norte, onde se encontra a estação de Virtudes, onde os homens políticos deviam ter residência fixa e ajuramentada. Qualquer deles podia sempre afirmar-se como um homem de Virtudes. Sem receio de desmentido...

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