Existem em várias modalidades desportivas: no ténis, ficam agachados, junto à rede, nos enfiamentos dos vértices das marcações do campo e correm, um dum lado, outro do outro, com o intuito óbvio de propiciarem aos jogadores um jogo sem interrupções e a máxima concentração.
No futebol "vivem" por detrás dos placards publicitários, correm atrás das bolas, mas antes, entregam uma outra aos jogadores. O objectivo é impedir grandes interrupções no jogo e, nessa perspectiva, acelerar o ritmo do espectáculo.
No Volei também existem: fazem circular as bolas de um campo para o outro, de tal forma que, quando o jogador que vai servir tenha à sua disposição um "esférico".
Estou a falar dos apanha-bolas. Já toda a gente percebeu. Dos apanha-bolas bolas e não dos apanha bolas que passam a vida a tentar a agarrar todas as bolas, de papéis na mão, de corredor em corredor, escada acima, escada abaixo, a interromper todos os jogos, a meter-se mesmo em todos os jogos de cartas, sem nada entenderem e sem nada acrescentarem a cada passo que dão, a cada discussão que procuram ou interrompem.
Sãos os apanha-bolas sem utilidade e sem jogo. Que fazer?
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