As chamadas regras de segurança nos aeroportos começam a aproximar-se do intolerável.Se lhes juntarmos as medidas de poupança das companhias aéreas e os desenhos minimalistas dos espaços onde os passageiros devem permanecer e por onde devem passar, viajar começa a parecer um pesadelo.
Hoje, por exemplo, no aeroporto de Viena: começamos por ser surprendidos por uma fila única de check-in para todos os voos. Um verdadeira bicha de rabiar, às voltas, às voltas e, no final, uma funcionária da Austrian Airlines a complicar o mais possível.
depois, mais duas filas, a primeira para controlo de identidade e a segunda, o suplício da segurança. Um dia destes ainda me caem as calças quando me pedirem para tirar o cinto. Tudo apita e, hoje, uma polícia com ar másculo caiu logo sobre uma das minhas companheiras de viagem a apalpá-la. Depois, descobriu-se que a pequena fivela do cinto era a responsável pelo concerto, mas lá que a polícia aproveitou, aproveitou. E a senhora minha companheira de viagem não gostou nada
Já fiz viagens do chamado terceiro mundo bem mais simpáticas
Espero, sinceramente, que estas e outras medidas de segurança não sejam a porta de entrada para nada de tão seguro, tão seguro, que não se possa lá estar. Por mim ficamos a dever isto ao sr. Bush, para cujo país é ainda mais traumático viajar. Hoje, em Viena, uns agentes da segurança desmontaram as malas a um cavalheiro, vasculharam tudo, os bolsos das calças, dos casacos, tudo. Ali à frente de toda a gente. Fiquei a desejar que o dono das malas as tivesse enchido de cuecas sujas.
Viena ficou para trás. Nos próximos dias tentarei recuperar algumas das impressões que fui registando e que por incapacidade tecnológica não me foi possível incluir no blogue.
Mas, agora que se me põe essa perspectiva, não devo deixar passar uma interrogação que se me tem posto nos últimos dias: como será interpretado este registo, este quase diário de viagem, mais parecido com o velho hábito de enviar postais aos amigos, do que, propriamente crónica de viagem.
De facto, prefiro a primeira definição à segunda, já que estes apontamentos terão interessado apenas aos amigos. As fotografias mostro depois.
Hoje, por exemplo, no aeroporto de Viena: começamos por ser surprendidos por uma fila única de check-in para todos os voos. Um verdadeira bicha de rabiar, às voltas, às voltas e, no final, uma funcionária da Austrian Airlines a complicar o mais possível.
depois, mais duas filas, a primeira para controlo de identidade e a segunda, o suplício da segurança. Um dia destes ainda me caem as calças quando me pedirem para tirar o cinto. Tudo apita e, hoje, uma polícia com ar másculo caiu logo sobre uma das minhas companheiras de viagem a apalpá-la. Depois, descobriu-se que a pequena fivela do cinto era a responsável pelo concerto, mas lá que a polícia aproveitou, aproveitou. E a senhora minha companheira de viagem não gostou nada
Já fiz viagens do chamado terceiro mundo bem mais simpáticas
Espero, sinceramente, que estas e outras medidas de segurança não sejam a porta de entrada para nada de tão seguro, tão seguro, que não se possa lá estar. Por mim ficamos a dever isto ao sr. Bush, para cujo país é ainda mais traumático viajar. Hoje, em Viena, uns agentes da segurança desmontaram as malas a um cavalheiro, vasculharam tudo, os bolsos das calças, dos casacos, tudo. Ali à frente de toda a gente. Fiquei a desejar que o dono das malas as tivesse enchido de cuecas sujas.
Viena ficou para trás. Nos próximos dias tentarei recuperar algumas das impressões que fui registando e que por incapacidade tecnológica não me foi possível incluir no blogue.
Mas, agora que se me põe essa perspectiva, não devo deixar passar uma interrogação que se me tem posto nos últimos dias: como será interpretado este registo, este quase diário de viagem, mais parecido com o velho hábito de enviar postais aos amigos, do que, propriamente crónica de viagem.
De facto, prefiro a primeira definição à segunda, já que estes apontamentos terão interessado apenas aos amigos. As fotografias mostro depois.
1 comentário:
Gostei das descrições da viagem, mas deixe que lhe pergunte. Se lhe coubesse a si a responsabilidade das questões de segurança, que medidas tomava?
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