quinta-feira, agosto 04, 2005

NOTÍCIAS DE VERÃO

Ainda sem linha, o TGV já derrapa. Pôs um ministro financeiro a andar e despediu o manda chuva da CGD. Com a OTA vai ter de mandar o benfeitor da TAP à vida ou, para disfarçar, despede o Rio e o Major da Metro do Porto. Anda tudo espantado com este governo dito socialista, sem razão. A confusão é confusa porque os jornalistas em vez de se deitarem a adivinhar deviam perguntar o como é ao dr. Vitorino, para ele aplicar com clareza europeia o seu «habituem-se!», cada vez mais objectivo. E não é que vão mesmo ter de se «habituar» a tanta coisa, tanta!
Quatro meses chega para merecer férias, não tanto por fazer tanto calor, mas por tudo à volta estar muito, muito quente! E o primeiro-ministro abalou e a produtividade foi as urtigas, logo a produtividade que faz um mal do caraças às pobres urtigas. Deixou por cá António Costa que para gerir a crise política nem deu pelos atropelos à Justiça.
Sem eco possível, Freitas do Amaral, esse, não voltou a falar de eleições, nem de Negócios Estrangeiros, tem-se limitado a ficar calado e, possivelmente pasmado. E como é por demais sabido que ele é o senhor que se segue, no que toca a zarpar do governo, os outros têm de esperar vez, de forma a que o analista Marcelo tenha razão e justifique o cachet.
Seguindo o exemplo do Benfica, que quer mudar o nome do estádio, para cobrar 40 milhões, o PS vai mudar o nome do Palácio de Belém. Deixa de ser palácio e passa a Asilo. Mantém-se o Belém. Não me perguntem. Não sei porque será...
Sempre desconfiado, Cavaco foi, pela manhã, saber de Sampaio quem é que quer, afinal, emparedar um ancião no asilo belenense? Deve ter saído sem resposta. Depois, à tarde, e à tarde porque, como dizia uma vizinha, bem alinhavada, mais vale à tarde que nunca, Mário Soares preparou-se para ir ouvir o Presidente, pelo caminho atropelou um poeta, malhas que o império tece.
O que ouviu ninguém sabe, ninguém viu, como dizia a cantiga. À saída disse que não falava. E disse que não falava como quem dissesse tudo. Era só querer perceber... que em Outubro, se lá chegar, vai ser uma festa!
Outra cantiga reza que Outubro não tem rival e é preciso que se diga que o Abril em Portugal não é mais que uma cantiga, o que não deixa curioso, para ouvir em período eleitoral! A letra da cantiga é posterior ao outro Abril, não tinha carga, não era contestatária, mas dá jeito, para brincar com coisas sérias...

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