A segunda circular de Lisboa está cada vez mais entupida e ainda não ouvi nenhum dos candidatos à presidência da Câmara da capital falar disso. De qualquer forma é por lá que se sai a caminho do aeroporto e nunca se sabe se o entupimento é maior do que o habitual. Em Lisboa, corre-se o risco de perder o avião. Desta vez foi quase...
Aeroporto de Lisboa. Nunca mais acabam as obras...os placards de indicação dos balcões de chek-in avariaram, o stress aumentou, há boas notícias...Viagem a caminho de Viena, na Air Austrian. A mesma poupança de todas as outras, mas com alguma dignidade. Nesta, não se adivinham os bancos de plástico como nos autocarros de LIsboa.
Por falar em autocarros: uma sugestão para os candidatos à CML: prometam um corredor BUS e para viaturas de emergência na segunda circular. Aquilo está perigoso a sério...
Avião cheio de crianças. Atrás de mim, um senhora queixa-se à assistente de bordo que o cavalheiro ao lado dela tresanda, não deve tomar banho há séculos...já o bisavô dele abominava a água. É a gente do Norte: água nem para beber, por isso não falam da seca.
Impecáveis, as austríacas, com muita diplomacia, removem o cavalheiro, trocando-o por uma jovem, que não sendo propriamente um modelo de limpeza, pelo menos não tresanda a suor velho e outros odores.
A viagem serve igualmente para rememorar algumas das últimas notícias escutadas em Lisboa e de que, com certeza, não vou saber desenvolvimentos. Na Guiné Bissau, os adeptos do candidato do PAIGC protestam na rua a exigirem novas eleições. É o Senegal a reagir: é que a Guiné Bissau também tem petróleo a Norte e não apenas a Sul. Todo o Mundo anda atrás do petróleo e aquele já deve estar contabilizado.
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