De repente dei comigo a pensar nas estranhas coisas que aconteceram e acontecem às pessoas e à nações a 15 de Agosto. Feriado na Austria, ao que parece na Alemanha e em Portugal. Ah! e no Lubango, dia de Nossa Senhora do Monte. De Portugal, neste 15 de Agosto,chegam mensagens a escaldar e imagens de um país a arder. O melhor é esquecer! Será? Estão a fazer o quê à minha terra? A quem tenho (temos) que pedir responsabilidades?
Por aqui choveu e chove. Antes de entrarmos em Viena voltámos a casa da família Riedl. A mãe, Anna, fez-nos uma festa incrível, na manhã de hoje tivemos, ao pequeno almoço, a companhia da Gerdi (Gertrud), irmã da Andrea e do burgomestre da Vila, Alfred Riedl.
É gente como esta que nos ajuda a gostar da outra Austria, aquela que não vive totalmente do turismo. Começo a ficar com grande curiosiade acerca de Viena e não consigo evitar o habitual stress da ultrapassagem das várias barreiras de asfalto e betão.
Grafenworth (com trema no o) é uma vila pacata, harmoniosa do ponto de vista urbanístico e arquitectónico. O primeiro andar é aqui a regra. Nada de monstruosidades, como as que descobrimos nos arredores das nossas maiores cidades, verdadeiros armazéns de gente onde o mau gosto impera e os atropelos às regras urbanísticas dão a ideia de se estar perto do fim de alguma coisa.
Apesar disso tudo, começo a ter saudades do meu sítio e da minha gente. Sobre esta, gostava que fosse mais desperta para os reais problemas da vida, do país e não se deixasse arrastar pelo manobrismo permanente da comunicação social e dos políticos. Sobre estes não posso deixar de me repetir:sempre que viajo me interrogo acerca do que verão os nossos políticos quando saem de Lisboa. Não aprendem nada, nem sequer a interrogar-se a si próprios?
E os autarcas? Será que nunca vão para além dos aeroportos , das salas de reuniões e dos "gabinetes" de massagens?
Em Portugal, há problemas que se discutem há anos e cujas soluções estão executadas, a olho nu, noutras paragens. É apenas uma questão de adaptar. Por exemplo: a velocidade nas auto-estradas É evidente que a proibição de circular a mais de 120 é um despautério, uma armadilha, uma emboscada legal.
Na Alemanha, em auto-estradas com a mesma qualidade das nossas, a velocidade aconselhada, e não limitativa, é de 130. E os automobilistas andam todos a muito mais do que isso. Nos troços em que há alguma espécie de perigo, então, sim, a velocidade é limitada e de forma bem visível. É uma solução simpática, mas que, obviamente, deixa menos campo de manobra à emboscada policial e legal.
Esta solução, mesmo do ponto de vista político, é muito mais simpática, já que hoje quase toda a gente é, simultaneamente, automobilista e peão e, por isso, entende o anacronismo da imposição de limitações a automóveis que podem, facilmente, chegar a muito mais altas velocidades em perfeitas condições de segurança, desde que as estradas também as garantam.
Finalmente, é óbvio que ninguém cumpre esta porcaria de regra.
Por aqui choveu e chove. Antes de entrarmos em Viena voltámos a casa da família Riedl. A mãe, Anna, fez-nos uma festa incrível, na manhã de hoje tivemos, ao pequeno almoço, a companhia da Gerdi (Gertrud), irmã da Andrea e do burgomestre da Vila, Alfred Riedl.
É gente como esta que nos ajuda a gostar da outra Austria, aquela que não vive totalmente do turismo. Começo a ficar com grande curiosiade acerca de Viena e não consigo evitar o habitual stress da ultrapassagem das várias barreiras de asfalto e betão.
Grafenworth (com trema no o) é uma vila pacata, harmoniosa do ponto de vista urbanístico e arquitectónico. O primeiro andar é aqui a regra. Nada de monstruosidades, como as que descobrimos nos arredores das nossas maiores cidades, verdadeiros armazéns de gente onde o mau gosto impera e os atropelos às regras urbanísticas dão a ideia de se estar perto do fim de alguma coisa.
Apesar disso tudo, começo a ter saudades do meu sítio e da minha gente. Sobre esta, gostava que fosse mais desperta para os reais problemas da vida, do país e não se deixasse arrastar pelo manobrismo permanente da comunicação social e dos políticos. Sobre estes não posso deixar de me repetir:sempre que viajo me interrogo acerca do que verão os nossos políticos quando saem de Lisboa. Não aprendem nada, nem sequer a interrogar-se a si próprios?
E os autarcas? Será que nunca vão para além dos aeroportos , das salas de reuniões e dos "gabinetes" de massagens?
Em Portugal, há problemas que se discutem há anos e cujas soluções estão executadas, a olho nu, noutras paragens. É apenas uma questão de adaptar. Por exemplo: a velocidade nas auto-estradas É evidente que a proibição de circular a mais de 120 é um despautério, uma armadilha, uma emboscada legal.
Na Alemanha, em auto-estradas com a mesma qualidade das nossas, a velocidade aconselhada, e não limitativa, é de 130. E os automobilistas andam todos a muito mais do que isso. Nos troços em que há alguma espécie de perigo, então, sim, a velocidade é limitada e de forma bem visível. É uma solução simpática, mas que, obviamente, deixa menos campo de manobra à emboscada policial e legal.
Esta solução, mesmo do ponto de vista político, é muito mais simpática, já que hoje quase toda a gente é, simultaneamente, automobilista e peão e, por isso, entende o anacronismo da imposição de limitações a automóveis que podem, facilmente, chegar a muito mais altas velocidades em perfeitas condições de segurança, desde que as estradas também as garantam.
Finalmente, é óbvio que ninguém cumpre esta porcaria de regra.
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