Nestas coisas ferroviárias não sou de fiar. Sou um doido por comboios. Fiquei atento quando ouvi que a CP (façam o favor de não me lembrar que já não é, já não há, ou há mas pouco) é a CP e pronto.O pronto quer dizer que sou retrógado compulsivo, mas de comboios, já entenderam que eu gosto. Isto a propósito de ter ouvido num dos noticiários que extravasaram do óbito papal, em que se dava conta que a CP ia dar bilhetes à borla para promover o tráfego ferroviário entre Sintra e Lisboa. A ideia, tanto quanto dá para perceber é mostrar como os comboios são mais cómodos e as linhas permitem melhores perfomances.
Mas o problema não é esse. O comum das criatures que viaja de carro, dos arrabaldes para a cidade e, depois, ao fim da tarde, em sentido inverso, fá-lo porque, efectivamente não tem alternativa.Porque para o comboio, Sintra é a estação. Sintra, Cacém, Queluz, Amadora, eu sei lá, não são uma coisinha à volta da gare do comboio. Os municípios locais estão preocupados com as urbamizações intestinas, e não muito com o comboio que vai para Lisboa.
O comboio da ponte também é giro, mas Almada não é o Pragal. A questão não está no comboio. esse circula bem, sem engarrafamentos medonhos. Mas como chegar à estação, de forma expedita? Metro por baixo não há e por cima não há muito. Sítio para deixar o carro é o chamado inferno, para encontrar e parking a pagar. Quem se pode dar a esse luxo, não mora daquele lado do Tejo. Ninguém vai habitar para lá de Oeiras, para ter um jardim. Ninguém vai para o Cacém por apreciar o urbanismo tresloucado e quase criminoso, que por lá se pratica.
Para retirar os carros da IC não sei quantos é preciso ter onde deixá-los, junto à estação. Sendo as coisas o que são, os autarcas locais, as CP's, não conseguem, por si, ir longe. A mentalidade dos senhores engenheiros e doutores não é a de fazer o bem sem olhar a quem. Hoje em dia um parking só se entende como um negócio.
É altura de entender e procurar resolver o problema. Um problema que não é só dos arrebaldes de Lisboa. Um bilhete gratuito no comboio não leva longe. Um passe mensal, cujo preço incluisse um lugar no parque de estacionamento, isso sim, isso podia mais facilmente descongestionar a IC19.
E uma data de outras IC's
Mas o problema não é esse. O comum das criatures que viaja de carro, dos arrabaldes para a cidade e, depois, ao fim da tarde, em sentido inverso, fá-lo porque, efectivamente não tem alternativa.Porque para o comboio, Sintra é a estação. Sintra, Cacém, Queluz, Amadora, eu sei lá, não são uma coisinha à volta da gare do comboio. Os municípios locais estão preocupados com as urbamizações intestinas, e não muito com o comboio que vai para Lisboa.
O comboio da ponte também é giro, mas Almada não é o Pragal. A questão não está no comboio. esse circula bem, sem engarrafamentos medonhos. Mas como chegar à estação, de forma expedita? Metro por baixo não há e por cima não há muito. Sítio para deixar o carro é o chamado inferno, para encontrar e parking a pagar. Quem se pode dar a esse luxo, não mora daquele lado do Tejo. Ninguém vai habitar para lá de Oeiras, para ter um jardim. Ninguém vai para o Cacém por apreciar o urbanismo tresloucado e quase criminoso, que por lá se pratica.
Para retirar os carros da IC não sei quantos é preciso ter onde deixá-los, junto à estação. Sendo as coisas o que são, os autarcas locais, as CP's, não conseguem, por si, ir longe. A mentalidade dos senhores engenheiros e doutores não é a de fazer o bem sem olhar a quem. Hoje em dia um parking só se entende como um negócio.
É altura de entender e procurar resolver o problema. Um problema que não é só dos arrebaldes de Lisboa. Um bilhete gratuito no comboio não leva longe. Um passe mensal, cujo preço incluisse um lugar no parque de estacionamento, isso sim, isso podia mais facilmente descongestionar a IC19.
E uma data de outras IC's
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