Este ano, se ainda for a tempo, vou tirar um curso. Um curso bem difícil, por sinal: ler e entender os jornais diários deste país. Semanários não conta, mesmo que se entendam são caros e chatos para quem não disponha de lacaio para carregar o lixo!
Por vezes esforço-me por entender, sobretudo as manchetes, que nem precisam de óculos. É verdade, reconheço, que alguns dispõem de cronistas brilhantes, através dos quais, dias depois, se entendeu alguma coisa do que o corpo de jornal «gritou» dias antes. Mas é, convenhamos, uma maneira laboriosa de chegar ao assunto.
Ainda recentemente li algo sobre o Presidente se dispor a condecorar o último dos moicanos, o que permitiu ao poeta da Rosa ir a Belém, antes de chegar à fala com o patrão que lhe roeu a corda. Para inchar a notícia fez-se um resumo alargado do que, decerto, estaria nas entrelinhas. E lá veio a sobreposição de Sócrates sobre Alegre, na noite das eleições. E lá veio o atropelo de que Golias abusava e que David se viu coagido a ultrapassar.
A história, claro, tem sido mal contada. Não foi o primeiro-ministro que pulou sobre o rebelde socialista, foram as cadeias de televisão que fizeram a opção, que se estiveram borrifando. Não vou afirmar que o fizeram por subordinação ou dependência. Por estupidez, isso, sim, disso não restam dúvidas. Para amarfanhar o «grande vencido» atropelaram o único ileso da esquerda tresloucada.
Mesmo assim, o primeiro-ministro deveria ter dirigido uma censura pública ao servil canal televisivo do Estado e desse modo evitado que os matutinos tratassem o incidente como quem lava roupa suja..
Também é justo salientar que por vezes as asneiras desmioladas que dos organismos do Estado
chegam à praça, isto é, às manchetes, resultam de muito desleixo, de alguma incompetência e de não pouca irresponsabilidade, como foram por exemplo os casos das «dívidas fiscais» de Herman José, a libertação, medonha e incompreensível, de dois assassinos já condenados ou o caso mediático das escutas telefónicas. Ainda hoje li na imprensa matutina que um juiz do TIC de Lisboa entendeu aceitar a devassa aos computadores do jornal. Tudo isto deixa no ar a ideia de que se pretende tapar o Sol com uma peneira. De facto tanto na PGR, como nos TIC do país, ou no Sporting, por outras razões, parece haver imensa peneiras ou, como diz o outro, quando o mar bate na rocha...
Por vezes esforço-me por entender, sobretudo as manchetes, que nem precisam de óculos. É verdade, reconheço, que alguns dispõem de cronistas brilhantes, através dos quais, dias depois, se entendeu alguma coisa do que o corpo de jornal «gritou» dias antes. Mas é, convenhamos, uma maneira laboriosa de chegar ao assunto.
Ainda recentemente li algo sobre o Presidente se dispor a condecorar o último dos moicanos, o que permitiu ao poeta da Rosa ir a Belém, antes de chegar à fala com o patrão que lhe roeu a corda. Para inchar a notícia fez-se um resumo alargado do que, decerto, estaria nas entrelinhas. E lá veio a sobreposição de Sócrates sobre Alegre, na noite das eleições. E lá veio o atropelo de que Golias abusava e que David se viu coagido a ultrapassar.
A história, claro, tem sido mal contada. Não foi o primeiro-ministro que pulou sobre o rebelde socialista, foram as cadeias de televisão que fizeram a opção, que se estiveram borrifando. Não vou afirmar que o fizeram por subordinação ou dependência. Por estupidez, isso, sim, disso não restam dúvidas. Para amarfanhar o «grande vencido» atropelaram o único ileso da esquerda tresloucada.
Mesmo assim, o primeiro-ministro deveria ter dirigido uma censura pública ao servil canal televisivo do Estado e desse modo evitado que os matutinos tratassem o incidente como quem lava roupa suja..
Também é justo salientar que por vezes as asneiras desmioladas que dos organismos do Estado
chegam à praça, isto é, às manchetes, resultam de muito desleixo, de alguma incompetência e de não pouca irresponsabilidade, como foram por exemplo os casos das «dívidas fiscais» de Herman José, a libertação, medonha e incompreensível, de dois assassinos já condenados ou o caso mediático das escutas telefónicas. Ainda hoje li na imprensa matutina que um juiz do TIC de Lisboa entendeu aceitar a devassa aos computadores do jornal. Tudo isto deixa no ar a ideia de que se pretende tapar o Sol com uma peneira. De facto tanto na PGR, como nos TIC do país, ou no Sporting, por outras razões, parece haver imensa peneiras ou, como diz o outro, quando o mar bate na rocha...
1 comentário:
"A Formação Cultural de um indivíduo segue determinadas etapas: 1º Alimentação, 2º Vestuário, 3º Saúde e 4º Ensino. O Comunismo nunca foi viável porque os intelectualóides quiseram começar sempre pela quarta etapa". - Quitéria Barbuda in "A derrota dos Porcos", Revista "Espírito", nº 26,
2006.
QUAES CUNQUE FINDIT
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