Qualquer criatura que compre casa a crédito contrai o dever de lealdade para com a instituição de crédito. Em boa e honesta verdade, a instituição está-se nas tintas para a lealdade, quer é o taco a tempo e horas e quer, agora, extrair mais a quem não cumprir na hora do vencimento. Mesmo que vá ao café dizer que o banqueiro é um agiota, mas pague, o banco borrifa-se. Com os ministros pia mais fino. Eles entendem que têm o direito de fazer asneiras e dizer disparates, sem que o funcionalismo hiper dependente possa rebolar-se de gozo, tal como o faz o comum dos mortais. O dever de lealdade deve inibir o funcionário, ou a funcionária, sobretudo se é conhecido o seu sentido de voto, porque se for devoto, bom! bom! vocês sabem: Deus é grande e misericordioso e a lealdade é como a água benta: cada qual toma a que quer! Viram, Manuel Alegre não foi desleal, não senhor, nada disso: não sabe é ler!...
Um outro manda-chuva antes destes, também ele, um furioso do dever de lealdade, perseguia os desleais com requintes de malvadez fascista e foi por essas e por outras que lhe chamaram nomes feios. Agora, pelos vistos, é um direito democrático...
Um outro manda-chuva antes destes, também ele, um furioso do dever de lealdade, perseguia os desleais com requintes de malvadez fascista e foi por essas e por outras que lhe chamaram nomes feios. Agora, pelos vistos, é um direito democrático...
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