segunda-feira, setembro 05, 2005

O FEIO,O MAU E O VILÃO

Nas tragédias geralmente abundam as vítimas, os maus e os que se lixam. Deixando as tragédias de fora, tivemos três personagens em férias. Um foi mal tratado, como se tivesse sido ele a tossir que salpicou os demais; outro por excesso de telefonemas e preguicite aguda. O pior de todos por estar a almoçar na praia em tronco nu. A parte chata é um gajo, sem escrúpulos, dar-lhe para perguntar: mas por que raio de coisa esses tipos são manda-chuvas. Antigamente um celerado que quisesse ser manda-chuva pegava em armas e cortava a cabeça a uma raínha, se fosse preciso. Uma coisa que dava direito a ser um manda-chuva do caraças era mandar matar polícias ou comerciantes que não tivesse as cotas em dia.
Estes, que citei ao alto da página, são manda-chuvas obrigados a mote, quer dizer votados. ou melhor são fruto maduro da democracia. Porra! Foram eleitos. Um, uma vez, outro, duas vezes e o terceiro, tantas, que nem me lembra quantas. Da Madeira não chegou notícia de incêndios. No Continente ardeu que não foi pouca coisa. Morreu gente e suspeitou-se de muito fogo posto. Algumas pessoas foram detidas, arracadadas e com processos a correr, outras foram mandados para casa, com restrições. A sul das EUA praticamente ninguém pode ser mandado para casa. Morreu-se de várias causas: por afogamente, por fome, de sede ou a tiro. No satélite devem ter assistido. Os metereologistas previram o furacão.
Foi como um célebre baile em Cascais, que acabou mal. Quando se instalou a convicção que a autoridade não fazia nada, um alto, foi dizendo: "...nada disso! Nós sabemos que houve um baile
imoral, sabemos onde foi, sabemos quem lá esteve sabemos que houve um homicídio! Só não sabemos quem no cometeu"... Lido em voz alta percebe-se melhor.
Mas esta de emprestar petróleo escapa-me! Que Diabo! Está-nos a custar os olhos da cara. Se tinhamos alguma coisa para emprestar era desempregados compulsivos e a generosidade era óbvia: só precisavam de pagar no fim do mês...

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