D. Afonso Henriques chegava a Viseu e dizia ao Duque: "manda-me a tua mulher. Quero dormir com ela ". E o Duque mandava a mulher.
D. Diniz passava por Coimbra, deixava a Santa no Convento de Santa Clara, hoje " A Velha", e rumava os campos do Mondego onde lhe serviam uma moçoila entre sombras do choupal e fenos frescos.
D. João I passeava-se pelas ruas estreitas do Castelo de S. Jorge, enquanto D. Filipa ensinava os infantes.
Sempre assim. O Rei sempre mandou e quis mandar. Mesmo D. Sebastião, que não batia bem da bola, meteu na sua comitiva pessoal para Alcácer Quibir uns moços de boas famílias.
Depois que a República chegou e se acabou com a guerra dos cemitérios, os regedores começaram a pedir favores para os primos e para as primas casadoiras. "oh senhor ministro não se esqueça..."
E lá vamos nós andando.
Acabou o Estado Novo, chegou o governo dos militares e as vendedeiras de flores ( de cravos) não deixaram de aproveitar: "oh jeitoso, não se esqueça; olhe que ainda voto em si..."
E começou a dança das alternâncias. Sempre com esperanças vivas...esperanças mortas...promessas feitas e, logo a seguir, desfeitas.
Mas, o sistema continuou: agora, por exemplo, é o ministro do Trabalho e não sei mais de quê, tido como homem sério ( a verdade é que ri pouco) que, com medo não se sabe do quê, resolve reconduzir no cargo de Provedora da Casa Pia a drª. Catalina Pestana.
Toda a gente sabe que o ministro sabe que a senhora não consegue ter uma ideia para valorizar a Casa Pia e que só pensa na protecção das chamadas "testemunhas" do caso pedofilia e na concessão de privilégios inauditos aos seus adjuntos.
Toda a gente sabe que o ministro foi pressionado pelo presidente da República, Jorge Sampaio, a pedido de seu irmão, Daniel Sampaio, membro da chamada comissão científica para a Casa Pia e, por isso, particularmente interessado no esquema proposto de redução da intervenção pedagógica da Casa Pia, venda de patrimónios, etc., etc.
Digam lá se não continuamos no tempo de D. Afonso Henriques? Só não temos o Duque de Viseu.
D. Diniz passava por Coimbra, deixava a Santa no Convento de Santa Clara, hoje " A Velha", e rumava os campos do Mondego onde lhe serviam uma moçoila entre sombras do choupal e fenos frescos.
D. João I passeava-se pelas ruas estreitas do Castelo de S. Jorge, enquanto D. Filipa ensinava os infantes.
Sempre assim. O Rei sempre mandou e quis mandar. Mesmo D. Sebastião, que não batia bem da bola, meteu na sua comitiva pessoal para Alcácer Quibir uns moços de boas famílias.
Depois que a República chegou e se acabou com a guerra dos cemitérios, os regedores começaram a pedir favores para os primos e para as primas casadoiras. "oh senhor ministro não se esqueça..."
E lá vamos nós andando.
Acabou o Estado Novo, chegou o governo dos militares e as vendedeiras de flores ( de cravos) não deixaram de aproveitar: "oh jeitoso, não se esqueça; olhe que ainda voto em si..."
E começou a dança das alternâncias. Sempre com esperanças vivas...esperanças mortas...promessas feitas e, logo a seguir, desfeitas.
Mas, o sistema continuou: agora, por exemplo, é o ministro do Trabalho e não sei mais de quê, tido como homem sério ( a verdade é que ri pouco) que, com medo não se sabe do quê, resolve reconduzir no cargo de Provedora da Casa Pia a drª. Catalina Pestana.
Toda a gente sabe que o ministro sabe que a senhora não consegue ter uma ideia para valorizar a Casa Pia e que só pensa na protecção das chamadas "testemunhas" do caso pedofilia e na concessão de privilégios inauditos aos seus adjuntos.
Toda a gente sabe que o ministro foi pressionado pelo presidente da República, Jorge Sampaio, a pedido de seu irmão, Daniel Sampaio, membro da chamada comissão científica para a Casa Pia e, por isso, particularmente interessado no esquema proposto de redução da intervenção pedagógica da Casa Pia, venda de patrimónios, etc., etc.
Digam lá se não continuamos no tempo de D. Afonso Henriques? Só não temos o Duque de Viseu.
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