sexta-feira, abril 06, 2007

As Licenciaturas

Portugal é um país de vigarices e de vigaristas - pequenas ou grandes - mas viagrices e vigaristas.
Para que se perceba é preciso saber que, por exemplo, um assessor de um Ministro pode ir, em nome do seu patrão, pedir um serviço a uma empresa e, depois, quando chega a hora de pagar, negar a missão de que se encarregou com grande orgulho. E assim, o Estado vai poupando, reduzindo o deficit - essas coisas... - , mas não da maneira correcta, que seria deixar de contratar os amigos dos primos e as primas dos amigos e mais aquelas que não sendo primas nem coisa nenhuma prometem o paraíso com os olhos..
O Estado está entregue à gestão de um série de vigaristas, que usam como principal arma precisamente o facto de servirem o Estado.
Ouvi dizer algures que o Governo ia estar atento aos blogues. Pois então, se é verdade, investigue o que se passa com o Gabinete de Imprensa do Ministério da Agricultura...
Isto, do Ministério da Agricultura é apenas um parêntesis, porque eu queria era falar das vigarices das licenciaturas, um fenómeno que principiou em 1974 e se prolongou pela década de oitenta e noventa. Provavelmente ainda continua...apesar da defesa acérrima que o Ministro da Ciência e Ensino Superior faz da honorabilidade da Universidade Independente, precisamente aquela ácerca da qual não há dúvidas; é muito fácil obter ali uma licenciatura, do que quer que seja... mesmo de engenharia civil em ano em que não se ministrou o curso, com diploma passado ao domingo ( trabalhava-se a sério...)
É um mal português que nunca vai acabar. Somos todos doutores, engenheiros e, mais raramente, arquitectos. Eu gosto mais de arquitecto. Por exemplo, ao Jorge Coelho ficava melhor. Com o grau académico de arquitecto até poderia chegar a professor doutor, não tinha que saber falar português e pronto.
Agora, o "engº. Sócrates está numa "fria". Com a gula de entrar para a política a todo o custo, de qualquer maneira e por cima de todos, lá beneficiou dos favores do amigo pessoal, um tal Arouca, reitor de uma Universidade onde há demasiados angolanos, outros que têm uma atracção especial pela vigarice, pelo fácil... enfim: é o destino. Já o D. Afonso Henriques enganava toda a gente, bateu na mãe e mentiu ao papa... Confiemos em que a vigarice se transforme numa virtude e já não teremos que andar a investigar toda a gente: por exmeplo, o director da SIC, irmão de um ministro e que é sócio do Paulo Camacho numa produtora independente e de quem recebe comissões por programas que a "Fim do Mundo" coloca na estação do dr. (?) Balsemão.
Já perceberam?

1 comentário:

Anónimo disse...

MAS AFINAL QUEM É ESSE PROFESSOR ANTÓNIO JOSÉ MORAIS ?-?-?

FONTE SEGURA: Este professor também falsificou o diploma. mais grave ainda, comprou-a nos EUA. Investiguem que facilmente vão descobrir.

MAIS: O sr. António José Morais é um MAFIOSO! investiguem os concursos falsos do GEPI (Ministério da Administração Interna) e do Ministério da justiça!

O esquema era simples: Os alunos do professor António José Morais, que trabalham no atelier particular do homem, recebiam cartinhas em casa a dizer que tinham ganho Concurso Público (!) que nunca chegaram a participar!!!

As provas existem! investiguem por favor! A bem da Nação!

É esse o homem que assinou as notas das quatro disciplinas do Engenheiro Civil Sócrates.

Este país é a República das Bananas! É A TERRA DOS MAFIOSOS!