... Dois talvez incomodasse menos! Desta vez o ministro irritou-me. Nem um ministro socialista tem o direito de ser tolo, de um tipo de arrogância saloia.
Pessoalmente nunca ma manifestei anti Ota. Não fui, nem quero ser. O que eu defendi
desde sempre, desde que o governo de Guterres se propôs levar para ali o aeroporto da cidade,foi o de manter o da Portela; comentei sempre o assunto ao contrário: isto é, outro aeroporto, sim;na Ota, tanto me faz; mas manter a Portela onde e como está. Defendi que o actual aeroporto podia e devia servir unicamente a Comunidade Europeia. Um aeroporto caseiro, por assim dizer, sem fronteiras e sem formalidades fronteirosas,logo mais despachado. Que fechasse à noite. Na Ota ou noutro sítio qualquer construissem outro, sem grande aparato, mas funcional, cheio de alfandegagistas, de polícias super secretos e uns quantos maus como as cobras.
Disse ao DN o senhor ministro no poleiro: a Portela é para fechar, não é viável, não faz sentido! Para reforçar a tese acrescentou: «Veja o que se vai passar em Berlim e Xangai,quando os novos aeroportos estiverem prontos, os outros fecham».Não é um argumento, é uma chico-espertice de ministro pouco dotado. Não é por ser berlinense
que ele quer despachar a Portela, mas porque precisa do taco para se permitir uma Ota dispendiosa, para espantar os burgueses. Provavelmente os franceses são todos parvos, com aqueles três aeroportos à roda de Paris. A rainha dos ingleses é, pelo menos, pateta por autorizar aqueles aeroportos todos em Londres.
Lisboa com a Portela aliviada de voos nocturnos e de formalismos alfandegários muito depressa seria um dos mais apreciados da Europa. Se, porventura, a Ota vingar, melhor para todos nós. Pela minha parte o senhor ministro até pode botar lá, bem no meio uma estátua com a sua figura arredondado e com espírito a condizer, mas deixe, sff, a Portela em paz...
Pessoalmente nunca ma manifestei anti Ota. Não fui, nem quero ser. O que eu defendi
desde sempre, desde que o governo de Guterres se propôs levar para ali o aeroporto da cidade,foi o de manter o da Portela; comentei sempre o assunto ao contrário: isto é, outro aeroporto, sim;na Ota, tanto me faz; mas manter a Portela onde e como está. Defendi que o actual aeroporto podia e devia servir unicamente a Comunidade Europeia. Um aeroporto caseiro, por assim dizer, sem fronteiras e sem formalidades fronteirosas,logo mais despachado. Que fechasse à noite. Na Ota ou noutro sítio qualquer construissem outro, sem grande aparato, mas funcional, cheio de alfandegagistas, de polícias super secretos e uns quantos maus como as cobras.
Disse ao DN o senhor ministro no poleiro: a Portela é para fechar, não é viável, não faz sentido! Para reforçar a tese acrescentou: «Veja o que se vai passar em Berlim e Xangai,quando os novos aeroportos estiverem prontos, os outros fecham».Não é um argumento, é uma chico-espertice de ministro pouco dotado. Não é por ser berlinense
que ele quer despachar a Portela, mas porque precisa do taco para se permitir uma Ota dispendiosa, para espantar os burgueses. Provavelmente os franceses são todos parvos, com aqueles três aeroportos à roda de Paris. A rainha dos ingleses é, pelo menos, pateta por autorizar aqueles aeroportos todos em Londres.
Lisboa com a Portela aliviada de voos nocturnos e de formalismos alfandegários muito depressa seria um dos mais apreciados da Europa. Se, porventura, a Ota vingar, melhor para todos nós. Pela minha parte o senhor ministro até pode botar lá, bem no meio uma estátua com a sua figura arredondado e com espírito a condizer, mas deixe, sff, a Portela em paz...
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