segunda-feira, outubro 08, 2007

Se o Ridículo Matasse...





















Neste fim de semana, a revista "Tabu", do semanário "SOL" publicou uma entrevista com a drª Catalina Pestana. Ao lê-la fiquei, finalmente, a perceber o que move esta senhora que destruiu uma das mais importantes instituições de solidariedade do país, uma destruição que, segundo ela e os seus amigos, foi a única solução para resolver um problema grave que, - sabemos agora - pelos vistos continua.





Só que não se sabe como. Dos internatos quase nada resta, O Colégio Pina Manique -o centro de todos os problemas - deixou de receber alunos dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, o que significa que dentro de dois ou três anos aquelas magníficas instalações também estarão disponíveis para venda - tal como aconteceu agora com o Colégio de Santa Clara.






o que está a acontecer na Casa Pia pós Catalina é a venda de património, muito do qual foi doado por particulares a troco de contra-partidas.






Enquanto isso, o Sr. Ministro da tutela foge a sete pés de falar do futuro da Casa Pia e a drª Catalina pavoneia-se nas revistas, com posturas ridículas e ameaças de contar mais coisas a respeito do famoso processo de pedofilia. Toda a gente espera que venha dizer, por exemplo, porque protegeu tanto determinados "meninos" - como ela lhes chamava - que deixavam os livros à guarda de funcionários e iam para o Parque Eduardo Sétimo.






As imagens que ilustram a entrevista da drª Catalina são a grande revelação; a srª sempre quis dar nas vistas, fazer pose para a fotografia, dar a conhecer a sua estória de "menina pobre", de "cultura operária".






Talvez esteja mesmo a pensar nesta entrevista no começo de uma brilhante carreira como modelo fotográfico ou - quem sabe ? - a musa inspiradora para uma telenovela daquelas que conta as desgraças de uma menina pobrezinha mas tenaz e com capacidade para chegar ao topo. Quem sabe o que significará aquela pose ridícula num dos acessos ao CCB?


Este conjunto de fotografias em que aparece a menina e já senhorinha e também com uma clebridade do PS - não se vá pensar que a cultura operária fez algum estrago na cabeça que até usa lenço... -terá, seguramente, a intenção de despertar a imaginação de um escrevinhador de telenovelas.




Terá, todavia, que ser na TVI, porque, ao dar a entrevista ao "Sol", queimou a possibilidade de se ver na SIC e não acredito que, apesar de tudo, de todas as cópias do modelo da América do Sul que a RTP tem vindo a fazer faça passar uma telenovela com, por exemplo o título "Catalina, a Grande".

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