Achei bem que o primeiro ministro tivesse entendido explicar a premência na construção de novas barragens. Espero que ele não se sinta constrangido em recuperar a que Guterres mandou para o lixo, para poupar as gravuras razoavelmente milenárias.
Li qualquer coisa sobre a falência do projecto cultural e turístico. Quero crer que a barragem, ela, podia ter apoiado com vantagem o fenómeno, conservando as gravuras, sem as afundar. E teria sido mais útil para o País, fosse qual fosse o sucesso da exposição das gravuras.Os primeiros-ministros podem dar-se ao luxo de ser generosos. Podem, claro! Sobretudo quando o dinheiro é do povo. O obscuro jornalista que eu era,por essa altura, criticou a decisão de mandar uma barragem, praticamente pronta, para o lixo. Tanto mais que havia meios para salvaguardar as imagens gravadas na pedra. Prevaleceu a fé de quem mandava. Foi demais, mesmo levando em conta que Guterres era católico assumido!
Não deve ter sido por mór da fé que o governo de então anunciou de seguida um aeroporto para a OTA.O pobre jornalista, acima referido, bramiu contra, claro. Mas ele, recordo,nada tinha contra a Ota, até achava bem. Não queria, e ainda hoje não quer, era o fim do aeroporto da Portela.
Como está,o projecto cheira a papeis rasgados.A decisão de apressar o «Metro» para a Portela não visa melhorar os acessos. Afigura-se mais como meio de valorização de vasta área destinada à especulação imobiliária.
O país não tem necessidadede um imenso aeroporto em parte alguma.O que Lisboa necessita é de dois ou três aeroportos pelas cercanias e da «Portela» bem no centro, onde está. E não estou a dar nenhuma novidade. Imaginem quantos aeroportos rodeiam Londres! E de quantos conta Paris!
Quando o «Charles de Gaulle» abriu, lembro-me, «Orly» deixou de ter voos nocturnos.
Foi isso que «pobre jornalista» lembrou e sugeriu para a «Portela», quando o novo aeroporto de (ou para) Lisboa estivesse pronto, para que os lisboetas pudessem, todos, dormir em paz.
Receio que este país não tenha, de facto, jeito para aeroportos. Quando absorveu o aerodromo de Beja, imaginei que iria alargar-se à volta de Beja uma rede de acessos, mais virada para os lados de Espanha. Haveria por ali mercado para alargar o tráfego aéreo. Beja era bem mais perto do que Madrid. Imaginar,imaginei, mas estava a sonhar...
Li qualquer coisa sobre a falência do projecto cultural e turístico. Quero crer que a barragem, ela, podia ter apoiado com vantagem o fenómeno, conservando as gravuras, sem as afundar. E teria sido mais útil para o País, fosse qual fosse o sucesso da exposição das gravuras.Os primeiros-ministros podem dar-se ao luxo de ser generosos. Podem, claro! Sobretudo quando o dinheiro é do povo. O obscuro jornalista que eu era,por essa altura, criticou a decisão de mandar uma barragem, praticamente pronta, para o lixo. Tanto mais que havia meios para salvaguardar as imagens gravadas na pedra. Prevaleceu a fé de quem mandava. Foi demais, mesmo levando em conta que Guterres era católico assumido!
Não deve ter sido por mór da fé que o governo de então anunciou de seguida um aeroporto para a OTA.O pobre jornalista, acima referido, bramiu contra, claro. Mas ele, recordo,nada tinha contra a Ota, até achava bem. Não queria, e ainda hoje não quer, era o fim do aeroporto da Portela.
Como está,o projecto cheira a papeis rasgados.A decisão de apressar o «Metro» para a Portela não visa melhorar os acessos. Afigura-se mais como meio de valorização de vasta área destinada à especulação imobiliária.
O país não tem necessidadede um imenso aeroporto em parte alguma.O que Lisboa necessita é de dois ou três aeroportos pelas cercanias e da «Portela» bem no centro, onde está. E não estou a dar nenhuma novidade. Imaginem quantos aeroportos rodeiam Londres! E de quantos conta Paris!
Quando o «Charles de Gaulle» abriu, lembro-me, «Orly» deixou de ter voos nocturnos.
Foi isso que «pobre jornalista» lembrou e sugeriu para a «Portela», quando o novo aeroporto de (ou para) Lisboa estivesse pronto, para que os lisboetas pudessem, todos, dormir em paz.
Receio que este país não tenha, de facto, jeito para aeroportos. Quando absorveu o aerodromo de Beja, imaginei que iria alargar-se à volta de Beja uma rede de acessos, mais virada para os lados de Espanha. Haveria por ali mercado para alargar o tráfego aéreo. Beja era bem mais perto do que Madrid. Imaginar,imaginei, mas estava a sonhar...
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