Não, gaita! Não quero falar das origens de ninguém em especial, nem sequer vou botar futeboleiras arrebatadas, mas da surpresa pelo encerramento de maternidades e as deslocalizações de parturientes. Mandar para Espanha um parturiado de concepção portucalense faria por certo o Afonso vimaranense saltar da cova, se fora mais novo. As maternidades dos automóveis estão todas a mudar-se sabe Deus para onde e isso provoca crise e angústia a tal ponto que até os ministros fazem o favor de mostrar preocupação.
Sou de um outro tempo. Do tempo em que não sabia que esta palavra saudade infelizmente existia. Bolas! Lá caí eu no fado. Queria, na minha, lembrar que me recordo das vizinhas estarem em casa, à espera que a cegonha trouxesse o rebento. Pelo menos era assim que me explicavam. Depois apercebi-me melhor. Era em casa que acontecia. Com parteira ou sem ela, mas quase sempre com elas. Já havia Alfredo da Costa, sou de lá, mas quase tudo acontecia no aconchego do lar.
Primitivismo, estou em crer. Mas até um país salazarengo podia evoluir. Evoluiu e a par de aljubes, tarrafais e coisas que tais foram aparecendo maternidades e salas de parto pelos hospitais. As parteiras passaram a ter outra função. Era feio ir na parteira, mas fazê-lo na Suiça ou coisa assim não escandalizava.
Agora é o ministro ou o governo a empurar as parturientes para Espanha, porque em Elvas
não se pode. Em Mirandela não dá. Em não sei onde também. Só o senhor ministro é que sabe onde se pode arrancar às mães os frutos dos respectivos ventres. Ele é certo que as questão de Saúde são delicadas e com a Economia doente como anda não se espantem se surgir por aí um saudável surto de propaganda da interrupção voluntária da gravidez...
Sou de um outro tempo. Do tempo em que não sabia que esta palavra saudade infelizmente existia. Bolas! Lá caí eu no fado. Queria, na minha, lembrar que me recordo das vizinhas estarem em casa, à espera que a cegonha trouxesse o rebento. Pelo menos era assim que me explicavam. Depois apercebi-me melhor. Era em casa que acontecia. Com parteira ou sem ela, mas quase sempre com elas. Já havia Alfredo da Costa, sou de lá, mas quase tudo acontecia no aconchego do lar.
Primitivismo, estou em crer. Mas até um país salazarengo podia evoluir. Evoluiu e a par de aljubes, tarrafais e coisas que tais foram aparecendo maternidades e salas de parto pelos hospitais. As parteiras passaram a ter outra função. Era feio ir na parteira, mas fazê-lo na Suiça ou coisa assim não escandalizava.
Agora é o ministro ou o governo a empurar as parturientes para Espanha, porque em Elvas
não se pode. Em Mirandela não dá. Em não sei onde também. Só o senhor ministro é que sabe onde se pode arrancar às mães os frutos dos respectivos ventres. Ele é certo que as questão de Saúde são delicadas e com a Economia doente como anda não se espantem se surgir por aí um saudável surto de propaganda da interrupção voluntária da gravidez...
3 comentários:
pois
Não podia concordar mais contigo, estes cromosa governativos continuam a brincar com isto tudo. Boa semana
Denantes morta que espanhola.....!
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