Sair de Portugal é sempre um desafio. É que o raciocínio por analogia é sempe uma tentação e, por exemplo, chegar a S. Petesburgo, em pleno Verão, e descobrir uma cidade monumental, a recompor-se de mais de setenta anos de paragem no tempo, perceber a vitalidade que se desprende do comérico que ocupa as principais avenidas da cidade, sentir o vigor de uma juventude que se descobre a si própria, sem complexos e já muito longe de tudo quanto seus pais aprederam e lhe ensinaram é perceber que connosco - portugueses - é sempe a andar para trás.
S. Petesburgo é uma cidade que lembra um império, que mostra os vestígios de Pedro, o grande, que exibe ainda a ambição da aristocracia russa, os seus caprichos e o seu poder e também evidencia a pobreza do regime que durante setenta anos foi roubando das igrejas e dos palácios metais e pedras preciosas, transformando templos, pagos por subscrições públicas de todos os povos de todas as Rússias, em armazéns de batatas e de materiais de construção.
S. Petersburgo é uma lição de que conto dar algumas notas nos próximos dias.
1 comentário:
espero q td esteja a correr pelo melhor!!! Toca a aproveitar e a seguir as coordenadas da querida "generala" zi : )
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