O que mais impressiona a quem visita S. Petersburgo como turista e percorre museus e palácios à procura do passado é encontrar o presente:porque os palácios e os museus valem a pena pelo passado, pelo que mostram do fulgor das Rússias dos Czares, mas também impressionam pela reconstrução a que foram sujeitos depois da destruição gigantesca da Segunda Guerra Mundial.
Esta reconstrução impressiona pelo rigor e pelas contas que sugerem, já que a URSS deve ter gasto milhões sem conta para esta reconstrução. Uma reconstrução que pôs de pé os símbolos de um poder contra o qual os construtores da República Socialista tão ferozmente se tinham erquido.
Por outro lado, esta reconstrução impressionante não pode deixar de lembrar a grande capacidade para os sucessivos renascimentos da Rússia.
Olhando a vida agitada, acelerada, percebendo pela construção activa de novas fábricas e pela adaptação rápida da população russa a um outro ritmo de vida e a outras regras de convívio, depressa se percebe que está em curso outro renascimento da Rússsia, um país que desde Pedro I, o grande, se habituou a queimar etapas históricas, ultrapassando e surpreendendo os outros povos que desde sempre olharam a grande estepe como um Mundo àparte e, em certas circunstâncias, atrasado, num mundo atrasado.
Será bom abrir os olhos...
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